A Rússia criticou hoje a Europa por pressionar a ONU para
que autorize uma intervenção militar na Síria, após acusações de rebeldes de
que o regime de Bashar al-Assad teria feito um ataque com armas químicas na
periferia de Damasco. O Reino Unido e a França acusaram o ditador de estar por trás
do ataque baseado em provas e relatos de fontes que não foram reveladas. Na
quarta, a oposição síria denunciou o uso de um gás que afeta o sistema nervoso
em quatro cidades ao leste da periferia de Damasco, área que é dominada por
rebeldes.
Segundo os insurgentes, o regime de Bashar al-Assad
bombardeou a área com um gás que causou a morte de centenas de pessoas. Damasco
nega a acusação e afirma que as alegações contra suas forças são "ilógicas
e fabricadas". A declaração russa foi feita minutos após o Reino Unido
voltar a acusar o regime de Bashar al-Assad de terem feito o ataque químico,
que se comprovado, aconteceu três dias após a chegada dos inspetores da ONU a
Damasco, em uma missão para verificar denúncias de armas químicas.
Para o chanceler William Hague, não há outra explicação
plausível para a morte de centenas de pessoas no mesmo local em um curto espaço
de tempo. "Nós acreditamos que isso foi um ataque em larga escala do
regime de Assad. As chances de que ele tenha sido realizado pelos rebeldes são
muito pequenas". 23/8/2013.
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