quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Conflitos Europeus


 
   A Rússia criticou hoje a Europa por pressionar a ONU para que autorize uma intervenção militar na Síria, após acusações de rebeldes de que o regime de Bashar al-Assad teria feito um ataque com armas químicas na periferia de Damasco. O Reino Unido e a França acusaram o ditador de estar por trás do ataque baseado em provas e relatos de fontes que não foram reveladas. Na quarta, a oposição síria denunciou o uso de um gás que afeta o sistema nervoso em quatro cidades ao leste da periferia de Damasco, área que é dominada por rebeldes.

   Segundo os insurgentes, o regime de Bashar al-Assad bombardeou a área com um gás que causou a morte de centenas de pessoas. Damasco nega a acusação e afirma que as alegações contra suas forças são "ilógicas e fabricadas". A declaração russa foi feita minutos após o Reino Unido voltar a acusar o regime de Bashar al-Assad de terem feito o ataque químico, que se comprovado, aconteceu três dias após a chegada dos inspetores da ONU a Damasco, em uma missão para verificar denúncias de armas químicas.

   Para o chanceler William Hague, não há outra explicação plausível para a morte de centenas de pessoas no mesmo local em um curto espaço de tempo. "Nós acreditamos que isso foi um ataque em larga escala do regime de Assad. As chances de que ele tenha sido realizado pelos rebeldes são muito pequenas". 23/8/2013.

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